quarta-feira, 11 de novembro de 2009
Malva
Candura qualquer, moveu-me da inércia
Lá vou eu no restart
Lá vai você fingindo inocência
Fazendo só o que lhe convém
Arrenego a tua falsidade
Nova força me sustém
Novo perfume de malva
Paz dum campo cheio de relva
Renovas também o teu
Esse coração pesado e sórdido
Faça como eu
Que ando agora sem vizinhos
Meu vôo não tem pouso
Meu coração não faz questão de ninhos
[Camila Fonseca]
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